Todas as nossas viagens entre uma cidade e outra foram de ônibus. Para ir de Huaraz a Ica, tivemos que fazer uma "escala" em Lima. Foram muitas horas mas viajamos à noite e no primeiro piso, onde ficam as poltronas melhores.
Viajamos com três companhias diferentes: Cruz Del Sur, Oltursa e Tour Perú. Com certeza a Cruz Del Sur é a melhor mas pra conseguir as passagens tem que se programar com muita antecedência. Principalmente as passagens do primeiro piso acabam muito rápido.
Bom, chegando em Ica percebi que fiz uma coisa muito errada nessa viagem: a mala! Contando com o frio levei um monte de moletons, meias e calças nem imaginando que no deserto fazia uns 30o C durante o dia!
Fizemos o check in no hotel Villa Jazmin (primeiro hotel realmente bacana da viagem) e fomos para a Lagoa Huacachina, um oásis no meio das dunas.
O lugar é lindo mas fazia tanto calor que eu tive que comprar um chinelo paraguaio peruano e dobrar minhas calças até o joelho.
Fizemos um passeio de buggy e sadbording no fim da tarde e foi sensacional. De quebra vimos o sol se por nas dunas. Incrível!
Nosso hotel era ótimo mas eu acho que seria mais legal ficar em algum lugar na lagoa, pois lá parece ser bem mais animado.
No dia seguinte fizemos um tour para as Islas Ballestas em Paracas. A van veio nos buscar no hotel e nos levou até o porto onde pegamos o barco para conhecer as ilhas. O passeio foi ótimo. As ilhas são cheias de pássaros, pinguins e leões marinhos e as próprias formações naturais são lindas. Nós não tivemos tempo para fazer o passeio pelo Parque Nacional de PAracas mas ouvimos dizer que também é demais.
De volta a Ica fizemos o checkout e fomos conhecer a Bodega Tacama de vinhos e piscos. Esta é a vinícola mais antiga da América e também produz o melhor vinho do Peru. Eles nos explicaram que que os espanhóis começaram a produzir vinho na região e exportar para a Europa. O vinho era tão bom que o vinho espanhol começou a ser deixado de lado. Com isso, a produção de vinho foi proibida e os colonos começaram a produzir uma nova bebida, o pisco. Só depois da indepedência do Peru e com a venda da vinícola eles retomaram a fabricacão do vinho, sem tanta tradição quanto outros países como Argentina e Chile.
Sem passagem para Nasca, pegamos um ônibus de linha que fazia várias paradas no caminho. Era meio velho e a gente tinha que ficar de olho em todas as paradas para ver se ninguém levava nossas malas (dica do condutor) mas sobrevivemos.
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